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Por que é preciso regulamentar as apostas esportivas no Brasil

imagem de uma pessoa apostando em jogos de futebol

Um estudo levantado em novembro de 2022 pela Similar web, revela que o tráfego de sites de apostas esportivas no Brasil disparou antes do início da Copa do Mundo realizada no ano passado no Catar. Com 113,9 milhões de visitas, o Brasil é o segundo maior país em apostas esportivas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com 77,9 milhões.

Durante a pandemia da Covid-19, o interesse por “jogos de azar” alavancou razoavelmente, uma vez que as pessoas se sentiam mais estressadas e inseguras em relação à instabilidade econômica do mundo e  viam a atividade de gambling – nome da indústria –  como entretenimento e uma forma de fazer renda extra.

A regulamentação vem forte no mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), iniciado em 1º de Janeiro de 2023, com o intuito de passar uma régua nas empresas que operam (ou não) de maneira correta no setor. Entre os pontos positivos, a legalização traz integridade e transparência no próprio esporte – evitando manipulação de apostas e também em resultados de jogos -, geração de novos empregos aos brasileiros e aquecimento da economia. Como a lei  vem para definir regras e normas, novas empresas do setor devem chegar por aqui, visando operar legalmente.

Outro ponto muito importante, é a questão da ludopatia: um comportamento aditivo que consiste em jogar e apostar sucessiva e descontroladamente. Com a regulamentação, fica mais fácil de auxiliar os usuários, controlando seus hábitos e impondo limites na hora das apostas.

Ainda  temos outro projeto de lei que está em tramitação no governo Lula: o de nº 442/91, que trata de todas as verticais dos jogos de azar, incluindo cassino e bingo. Acredito que as duas regulamentações serão aprovadas de uma vez só, abrindo portas não só para a modalidade online, mas também para as casas de jogos físicos.

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