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Sites de apostas só perdem para o Google em acessos no Brasil

Dados da SimilarWeb mostram que o Google liderou com 4,9 bilhões de visitas, enquanto os sites das bets registraram 2,7 bilhões de visitas em maio. Plataformas de bets ultrapassam Facebook, YouTube, WhatsApp e X

O mercado de apostas ocupou a 2ª posição em acessos na internet do país em maio de 2025, atrás apenas do Google. Dados da SimilarWeb mostram que o buscador liderou com 4,9 bilhões de visitas, enquanto os sites das bets registraram 2,7 bilhões, registra reportagem do Poder360.

As casas de apostas ultrapassaram empresas como Facebook, YouTube, WhatsApp e X (antigo Twitter). Diariamente, essas plataformas registram mais de 68 milhões de acessos, um aumento em relação aos 55 milhões de visitas diárias de janeiro, quando a regulamentação entrou em vigor.

Aproximadamente 67% dos consumidores acessam as casas de apostas diretamente pelo navegador, enquanto 14% chegam por buscas orgânicas. O valor médio das apostas é de R$ 61, com mais de 90% dos depósitos inferiores a R$ 100. Menos de 1% das transações ultrapassam R$ 1.000. Os operadores movimentam até R$ 30 bilhões por mês, segundo dados do Banco Central.

No Brasil, mais de 200 [na verdade são 78 empresas e 178 marcas] operadoras de apostas estão regulamentadas pelo Ministério da Fazenda e podem ter até 3 domínios cada. Todos utilizam o domínio “.bet.br“. A fiscalização já derrubou mais de 11.000 sites ilegais desde janeiro.

Aplicativos disponíveis

O Google autorizou a oferta de aplicativos de casas de apostas na Play Store, loja oficial para dispositivos Android. A medida foi anunciada em 18 de junho e exige que as empresas comprovem licenciamento junto à SPA (Secretaria de Prêmios e Apostas) do Ministério da Fazenda. Operadoras como Betnacional, Superbet, 7K, Cassino e EstrelaBet já disponibilizaram seus aplicativos nos últimos dias.

A inclusão atende a uma demanda do setor de betting e abrange serviços de apostas esportivas, loterias e corridas de cavalo. Para obter regulamentação no Brasil, as empresas pagaram uma outorga de R$ 30 milhões ao governo brasileiro, com validade de 5 anos.

“O lançamento dos aplicativos legais de apostas esportivas para celulares é algo positivo para a expansão do mercado responsável. Trata-se de uma medida que contribui para o combate às empresas irregulares, uma vez que apenas os operadores regulamentados podem ser consumidos na Play Store”, afirmou Bernardo Cavalcanti Freire, sócio da BetLaw, escritório de advocacia especializado no ramo de bets.

O CEO da InPlaySoft, empresa que desenvolve plataformas para operadores de cassinos e apostas esportivas, Alex Rose, disse que “o lançamento dos aplicativos das empresas regulamentadas é um avanço para o setor de apostas no Brasil. É uma medida importante para os players do mercado, que deve abrir um público ainda maior para o segmento, além de melhorar a experiência dos clientes que já consomem esse tipo de serviço no Brasil”.

A diretora de Operações da Ana Gaming, grupo que gerencia as marcas 7K e Cassino, patrocinadoras de Santos, Vitória, Mirassol e Fortaleza, Talita Lacerda, afirmou: “Estar na Play Store vai além da praticidade. É um movimento alinhado às diretrizes do mercado regulado, que garante ao cliente um ambiente seguro, verificado e em conformidade. A nova política do Google é um divisor de águas para o setor — e as empresas sérias, como as do Grupo Ana Gaming, estão prontas para liderar esse novo momento”.

O CEO da EstrelaBet, João Gerçossimo, disse: “O app materializa nossa visão de inovação a serviço do jogador. É um dos projetos que mostram como usamos a tecnologia para entregar entretenimento com qualidade, segurança e responsabilidade. Queremos estar onde o público está, oferecendo uma experiência sólida, simples, intuitiva e que funcione num instante”.

Fonte: bnldata.com.br

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